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Idadismo no local de trabalho

As investigadoras do CIS-Iscte Susana Schmitz, Melanie Vauclair e Miriam Rosa fizeram parte da equipa de investigação de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre a discriminação baseada na idade (idadismo) no local de trabalho. Os resultados do estudo foram recentemente divulgados no site da Fundação.

© 2017 Marc Mueller | Pexels


Esta investigação incluiu uma amostra representativa da população portuguesa e os seus resultados revelam que mais de 40% dos jovens entre os 18 e os 35 anos já sentiram discriminação no trabalho devido à idade. Os estereótipos mais frequentemente atribuídos a esta faixa etária incluem a de falta de empenho, a falta de ética de trabalho e arrogância.


Os resultados indicam também que o idadismo é um problema bidirecional: se, por um lado, os jovens são mais discriminados pelos trabalhadores mais velhos, é a população jovem que, por outro, perpetua estereótipos associados às gerações mais velhas. Os trabalhadores mais novos consideram que os mais velhos têm menor capacidade de adaptação, competências menos valiosas e pior desempenho.


Esta investigação permite compreender a forma como o idadismo no local de trabalho é um problema grave para as organizações e aponta recomendações para o combater. O relatório completo do estudo está disponível no site da Fundação Francisco Manuel dos Santos (https://ffms.pt/pt-pt/estudos/estudos/compreender-o-idadismo-no-local-de-trabalho), e um resumo das principais conclusões é apresentado no seu vídeo:



O estudo foi coordenado por David Patient, professor catedrático de Liderança na Vlerick Business School (Bélgica), e contou também com Carla Sofia Esteves (CUBE, Católica-Lisbon). Os resultados tiveram ampla cobertura mediátia, incluindo no site das ONU News, na RTP e no Público.

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